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Se quiseres fazer uma questão acerca das diferenças, não a querendo publicar aqui na página, podes enviar uma mensagem para apontamentos.geral@gmail.com, com o assunto "Diferenças entre ensinos" e poderás obter a tua resposta entre 5 dias úteis.

Se quiseres saber mais...

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Muitas pessoas que nos contactam perguntam como é que foi o primeiro impacto à entrada da universidade: que diferenças se sente, se há mais trabalho, se há menos contacto com os professores, se é mais impessoal, ... Resumindo todas as respostas que aos poucos se foi dando, criou-se esta página onde se debate quais são as diferenças entre o Ensino Secundário e o Ensino Superior. 

Se estás habituado a ouvir uma campainha para te avisar que vai começar uma aula ou vai acabar outra (ou até mesmo para saberes que já estás a meio da tua aula), esquece, porque em grande parte das escolas superiores onde poderás ingressar não haverá tal coisa como campainhas, mas antes a responsabilidade dos alunos para chegar a horas às aulas marcadas e a responsabilidade do professor para acabar a aula nas horas combinadas no horário. Caso o professor falhe na hora a que termina a aula, uma de duas situações pode acontecer: uma é ganhares um intervalo; a segunda é perderes tempo da aula seguinte, sim, porque também hás de sentir saudades do "intervalo" (ou recreio, para alguns). Na universidade, por norma, não há intervalos, a não ser que os cries e marques no teu horário, ou queiras entrar no famoso quarto-de-hora académico (15 minutos antes da hora da aula, sobre o qual, mais uma vez, por norma, o professor não marca falta ao aluno). 

Já que referimos "falta", na universidade não existem, propriamente, "faltas", tal como no Ensino Secundário. Se tiveres uma disciplina (que vulgarmente chamamos de cadeira) à qual tenhas aulas teóricas, então provavelmente não haverá faltas marcadas a estas, mas caso tenhas aulas práticas ou teorico-práticas, então é provável que tenhas faltas e que possas reprovar por excesso de faltas! Para evitares qualquer cenário destes, lê o guião da tua disciplina, onde se deve especificar todas as informações que deves saber acerca desta. (Mas é claro que não é necessário dizer que não vale de nada faltar às aulas!!)

As aulas costumam ser entre 1, 2 ou 3 horas (em média 6 horas por semana, da mesma disciplina). Para além da nota que recebes no final de cada disciplina concretizada, recebes também um número de créditos, designados de ECTS (sigla de European Credit Transfer System), unidade que basicamente serve para medir o esforço necessário para realizar uma dada disciplina. Por norma, cada disciplina tem entre 4 a 6 créditos (fora projetos ou dissertações de tese) - é possível ter cadeiras com 1 só crédito e cadeiras com mais de 6 créditos. No final de cada semestre deves ter reunido 30 créditos (no final de uma ano, por sua vez, 60 créditos). Uma licenciatura é concretizada quando consegues reunir 3 x 60 ECTS = 180 ECTS.

Já que referimos "semestre", no Ensino Superior deixas também de ter os 3 "períodos" para teres antes 2 semestres. O primeiro semestre começa em setembro e termina em fevereiro, enquanto que o segundo semestre começa em março e termina em julho. Assim, as tuas férias também serão diferentes, pois as férias de Natal vão ser, muito provavelmente, ocupadas por estudos para preparação para a primeira época de exames (a época normal do primeiro semestre), que costuma ocupar as primeiras duas semanas de janeiro) e o início de junho, tal como te aconteceu para te preparares para os Exames Nacionais, servirão para te preparares para a primeira época de exames do segundo semestre. Caso falhes ou não tenhas tido sucesso nestes exames, para cada semestre, tens mais uma semana de estudo e mais uma época de exames, chamada de época de recurso.

Em termos de férias terás, algures pela época da Páscoa, uma semana dedicada apenas para ti e para os teus colegas. Geralmente, as universidades dão esta semana, como férias, aos alunos. Esta semana, a Semana Académica, é marcada por tradições académicas como as Queimas de Coimbra e do Porto ou o Enterro de Aveiro, entre outros...

A universidade, muito facilmente, pode-se tornar um espaço muito impessoal, mas com cuidado e algum carisma, qualquer pessoa pode sentir-se numa universidade como se estivesse em casa. O contacto com os professores depende muito de universidade para universidade, mas, por exemplo, em Aveiro, poderás encontrar um bom leque de professores que procuram aproximação com os alunos, na busca de conseguir esclarecer todas as dúvidas dos alunos.

Em termos de trabalho não venhas para a universidade a pensar que consegues fazer todas as disciplinas de ânimo leve, porque não o irás conseguir. Será lá que aprenderás que nem tudo o que pretendes que aconteça ou que seja feito, consigas fazê-lo, ou pelo menos da forma que pretendes, sozinho.

Diferenças entre Ensino Secundário e Ensino Superior

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